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- Pesquisadores da Unesp criam batata-doce biofortificada.
- Contém 50% mais betacaroteno que variedades tradicionais.
- Promete aumento de produtividade agrícola em até três vezes.
- Melhora a palatabilidade e a facilidade de preparo.
- Objetivo é combater a deficiência de vitamina A no Brasil.
Um recente avanço na pesquisa agrícola foi realizado por cientistas da Universidade Estadual Paulista (Unesp), que desenvolveram uma nova variedade de batata-doce biofortificada. Essa variedade é notável por conter até 50% a mais de betacaroteno, um nutriente fundamental para a prevenção da deficiência de vitamina A, uma condição que afeta milhões de pessoas, especialmente crianças.
Além do aspecto nutritivo, a batata-doce biofortificada apresenta vantagens práticas, aumentando a produtividade agrícola em até três vezes em comparação com os tipos comuns. Os primeiros resultados mostram que os agricultores podem obter até 45 toneladas do tubérculo por hectare, o que pode revolucionar a forma como a batata-doce é cultivada e consumida no Brasil.
Outro ponto positivo dessa nova cultivar é a sua palatabilidade. Os pesquisadores garantem que esta batata-doce é mais saborosa e fácil de descascar, o que pode incentivar seu consumo em lares brasileiros, onde a deficiência de vitamina A é uma preocupação crescente. Os benefícios não se limitam apenas aos aspectos nutricionais.
A biofortificação da batata-doce não só contribuirá para uma dieta mais saudável, mas também proporcionará uma solução prática e eficaz para elevar os índices de vitamina A da população. Este projeto pode ser um importante passo no combate à desnutrição e na promoção da saúde, especialmente entre as crianças do Brasil.