Too Long; Didn't Read
- Uber adota uma abordagem não convencional para testar seus sistemas de pagamento.
- Muitas equipes preferem testar em ambientes controlados, mas a produção real revela bugs ocultos.
- A empresa realiza testes em produção ao implantar sistemas de pagamento de forma incremental.
- Cada lançamento é tratado como um experimento, com monitoramento contínuo e a possibilidade de reverter alterações rapidamente.
- Duran defende um equilíbrio entre testes completos antes da implantação e avaliações na vida real.
O artigo de Alvaro Duran revela a abordagem ousada da Uber na hora de testar seus sistemas de pagamento, destacando que, ao contrário da maioria dos engenheiros que preferem ambientes controlados, a empresa acredita que os testes em produção são fundamentais para a identificação de bugs que não aparecem em cenários simulados. Duran argumenta que a realidade das operações fornece uma visão que não pode ser obtida de outra maneira.
A Uber realiza testes em produção ao implementar novos sistemas de pagamento de forma gradual, monitorando de perto as métricas de negócios para entender o desempenho das mudanças. Ao tratar cada nova implantação como um experimento, a empresa lida com a incerteza, permitindo uma adaptação rápida caso surjam problemas. Essa abordagem proativa permite à Uber coletar dados valiosos diretamente do uso do sistema em condições reais.
Embora os testes pré-implantação sejam considerados essenciais, Duran destaca que as observações feitas em produção têm um valor incomensurável, pois muitas vezes revelam falhas que não seriam percebidas em um ambiente de teste. Ele sugere que os engenheiros reconsiderem suas práticas, reconhecendo a importância de equilibrar os testes rigorosos com avaliações em situações de vida real.
Por fim, o autor conclui que o foco excessivo em testes controlados pode limitar a capacidade de descobrir falhas críticas, incentivando uma mentalidade que valorize as lições aprendidas no campo. A mensagem central é clara: as experiências vividas em produção são inestimáveis e devem ser integradas à estratégia de testes das empresas.
